A Justiça agendou para o dia 6 de outubro a audiência de julgamento do processo em que Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, é acusado de maus-tratos após ter mutilado as patas de um cavalo em Bananal, no interior de São Paulo.
O caso ocorreu em agosto e viralizou nas redes sociais, gerando grande comoção. O tutor confessou ter decepado as patas do animal, mas alegou que o cavalo já estava morto no momento da mutilação. Ele afirmou ainda estar arrependido.
Para a audiência, foram intimados o réu e três testemunhas, entre elas um amigo que acompanhava a cavalgada e gravou um vídeo mostrando o animal ferido. Após a oitiva, o juiz poderá anunciar a decisão ou definir um prazo para proferi-la.
Andrey responde pelo crime de maus-tratos contra animais, com emprego de métodos cruéis para o abate. A pena prevista varia de três meses a um ano de detenção, podendo ser aumentada em até quatro meses, além de multa.
Um laudo da Polícia Civil apontou que o cavalo, chamado Gaúcho, estava vivo no momento em que teve as patas decepadas e que foi levado à exaustão durante a cavalgada. O animal, um macho jovem com idade estimada entre 8 e 10 anos, apresentava também diversas outras lesões: oito na lateral direita do corpo, nove na lateral esquerda, além de ferimentos no tórax e abdômen.
Com o inquérito concluído, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia contra o tutor, classificando o ato como “cruel e covarde”.