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Domingo, 19 de Janeiro de 2025

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Metalúrgicos da GM rejeitam propostas e ameaçam greve nesta terça (17), em São José

Trabalhadores exigem que montadora se manifeste ainda hoje (16) para retomar negociações

Metalúrgicos da GM rejeitam propostas e ameaçam greve nesta terça (17), em São José
Divulgação / Roosevelt Cássio
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Os trabalhadores da General Motors, em São José dos Campos, rejeitaram as propostas feitas pela montadora nas negociações da Campanha Salarial, nesta segunda-feira (16). Em assembleia unificada com os dois turnos da fábrica, nesta tarde, os metalúrgicos exigiram que a montadora apresente nova proposta ao Sindicato. Se a direção da empresa se recusar a negociar, haverá greve a partir desta terça-feira (17), às 5h30, quando acontecerá nova assembleia.

Após uma série de reuniões de negociação entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, as duas partes não chegaram a um acordo. A montadora apresentou duas propostas, que foram levadas a assembleia nesta segunda e amplamente rejeitadas pelos operários.

Na primeira proposta, a GM oferece um acordo coletivo com vigência de um ano, reajuste salarial referente ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) da data-base (3,71%) mais 1% de aumento real, além de vale-alimentação de R$ 500 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2025 correspondente ao mesmo valor de 2024 corrigido pelo INPC. Além disso, a companhia não garantiria investimentos na planta de São José dos Campos, na contramão do que ela mesma anunciou no início do mês.

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Na segunda proposta, a montadora oferece um acordo coletivo com vigência de dois anos, com reajuste salarial correspondente a apenas a reposição da inflação (INPC), sem aumento real, vale-alimentação de R$ 700 e PLR fixa de R$ 20 mil em 2025, com o mesmo valor corrigido pelo INPC em 2026. Nessa proposta, a GM sugere credenciar a planta para futuros investimentos e contratações.

Ambas as ofertas foram rejeitadas, porque não atendem aos interesses dos metalúrgicos, já cansados da série de chantagens feitas pela companhia norte-americana. Os operários exigem aumento real de salário e renovação do acordo coletivo sem ameaças veladas. Em outras oportunidades, os metalúrgicos de São José dos Campos já aceitaram flexibilização de direitos para viabilizar investimentos que nunca se concretizaram. A palavra da direção da GM, nesse contexto, tem pouco crédito para o Sindicato e o conjunto dos trabalhadores.

“Os trabalhadores estão revoltados com a postura da General Motors e estão dispostos a paralisar a produção por tempo indeterminado para defender seus salários e direitos. Para não ser acusado de intransigente, o Sindicato deu um prazo para a direção da companhia se manifestar. A bola está agora com a GM”, relatou o presidente em exercício do Sindicato, Valmir Mariano.

A planta da GM em São José dos Campos tem cerca de 3.250 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer.

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POR REDAÇÃO

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