A fila para cirurgia em São José dos Campos tem sido um grande desafio para pacientes que aguardam procedimentos essenciais para recuperar sua qualidade de vida. Maria de Fátima, de 55 anos, diagnosticada com coxartrose grave, enfrenta essa realidade há mais de dois anos. Desde que entrou na fila de espera para uma cirurgia no quadril, sua condição só piorou: hoje, ela não consegue andar e vive com dores insuportáveis.
Em dezembro de 2024, a reportagem questionou a Prefeitura sobre a longa espera para cirurgias eletivas e se havia dificuldades específicas para procedimentos como o de Maria. Após insistentes tentativas, a Secretaria de Saúde não se manifestou. Somente depois da dos questionamentos, a cirurgia foi agendada para o dia 11 de fevereiro de 2025. No entanto, nesta segunda(3), Maria recebeu a notícia de que a operação foi adiada para 18 de março, prolongando ainda mais seu sofrimento.
Além da dor física, a espera traz impactos emocionais devastadores. A incerteza sobre quando será operada, somada à falta de respostas concretas, gera ansiedade, desânimo e até depressão. “Já não sei mais o que fazer. Cada dia que passa, parece que a esperança vai se esgotando”, desabafa Maria.
Casos como esse escancaram um problema estrutural na saúde pública e levantam questionamentos sobre a capacidade do sistema em atender a demanda da população. Enquanto isso, pacientes continuam esperando, lidando com dores e com um psicológico cada vez mais fragilizado.
A HVN esta aberta para o posicionamento da prefeitura.
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